quinta-feira, outubro 14

Poesia de amor

...sem tedio nem dor.)

Não quero que esse amor acabe

voando feito areia ao vento

Não faz tempestade;

Eu que sempre estive nos ares

Ancoro meu peito em seu leito

só penso que não ficou tarde

Pra compartilhar esse jeito;


Eu que troquei desejos por medo ao longo do tempo

guardando a sede dos copos como argumento

E segredo; ser alheio já não me faz parte.

E de tudo que invento, voce é o que melhor sabe...

(ser um amor;

Dyane Silva

2 comentários:

  1. Nada como as mulheres para darem valor à um amor sincero (não se fazem homens como antigamente). A insegurança, os sonhos, a vontade que o que é belo dure para sempre! Muito criativa: começar com parênteses fechado e terminar com parênteses aberto. Poderia se chamar de antítese gráfica.

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  2. Confesso que nunca tinha ouvido falar do grupo até ontem quando comprei o Epopeia 14, na Rua XV, com a Dyane - que merecia um prêmio por ter sido tão simpática e sorridente mesmo estando aquele sol de torrar miolos rs.
    Adorei os poemas, as ilustrações, o livreto todo! E a Poesia de Amor foi a que eu mais gostei, a que mais me identifiquei. Fiquei extremamente feliz quando vi o endereço do blog, assim posso conhecer ainda mais.
    Vocês todos são excelentes e espero que continuem escrevendo, pois melhoraram meu dia enquanto lia os poemas no ônibus de volta pra casa. :)
    Há possibilidade d'eu ter os exemplares anteriores?

    Gabriela

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